O mercado financeiro brasileiro teve uma terça-feira (13) marcada pela euforia. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,609, com queda de 1,34%, no menor patamar em sete meses. Já o Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores), fechou em 138.963 pontos, novo recorde histórico, com alta de 1,76%.
No câmbio, a moeda norte-americana caiu de forma consistente ao longo do dia, atingindo a mínima de R$ 5,59 por volta das 16h. O valor é o mais baixo desde 14 de outubro de 2024. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula recuo de 1,33% em maio e de 9,24% no ano. O euro comercial também registrou queda, fechando em R$ 6,27.
A valorização das commodities, como petróleo e minério de ferro, refletiu a retomada da economia chinesa e o recente acordo comercial entre China e Estados Unidos. O movimento beneficiou países exportadores como o Brasil, impulsionando ações ligadas ao setor e contribuindo para o avanço do Ibovespa.
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Outro fator que influenciou positivamente foi a divulgação de dados sobre a inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que veio abaixo do esperado. A perspectiva de corte nos juros pelo Federal Reserve reforçou a tendência global de desvalorização do dólar.
No cenário interno, a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) também animou o mercado. O documento indicou que o Banco Central manterá juros elevados por um período prolongado para conter a inflação. A medida estimula a entrada de capital estrangeiro no país, atraído pela rentabilidade oferecida em relação a países desenvolvidos.
