Dois ataques a tiros nos Estados Unidos deixam ao menos 29 mortos

No primeiro massacre, 20 pessoas morreram em El Paso, Texas; outras 9 foram mortas em Dayton, Ohio, horas depois. Há pelo menos 52 feridos

Dois ataques a tiros em massa deixaram ao menos 29 pessoas mortas nos Estados Unidos. Os crimes, que ocorreram em El Paso, no estado do Texas, e Dayton, em Ohio, com 12 horas de diferença.

Conforme a NBC News, o primeiro ataque foi perpetrado por homem de 21 anos. Ele invadiu um supermercado da rede Walmart, que fica dentro de um centro comercial chamado Cielo Vista. Armado com um rifle, o bandido atirou a esmo contra quem estava no estabelecimento.

O governador Greg Abbott afirmou, em coletiva de imprensa, que 20 pessoas morreram e 26 ficaram feridas. Entre as vítimas está uma criança de dois anos de idade. De acordo com o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, três cidadãos do país estão entre as vítimas fatais, e seis entre os feridos.

A motivação da barbárie ocorrida dentro de um supermercado seria a imigração para os Estados Unidos. Antes do ataque, ele teria feito postagens de cunho racista contra a chegada de estrangeiros naquele país. El Paso fica no Oeste do Texas, e faz fronteira com Ciudad Juárez, no México.

Vídeos amadores feitos no local mostram consumidores sendo retirados do centro comercial e pessoas se escondendo em meio ao som do tiroteio. Há ainda imagens de visitantes saindo com as mãos ao alto do local.

Crime se repete, desta vez em Ohio

Menos de 24 horas após o massacre no Texas, um outro tiroteio foi registrado, desta vez em Ohio, na cidade de Dayton, deixou nove mortos e 26 feridos. O atirador foi morto pela polícia, mas não é incluído no número de mortes.

O crime ocorreu pouco depois da 1h da manhã (2h em Brasília) perto de um bar na região central da cidade. Armado com um fuzil calibre .223, o bandido atirou em, pelo menos, 35 pessoas. Quatro mulheres, entre elas uma irmã do atirador, e cinco homens morreram. Vinte e seis pessoas ficaram feridas.

As circunstâncias do homicídio em massa ainda não estão claras.