MERCADO DE TRABALHO

Desemprego cai para 8,1% em novembro no Brasil

O índice foi divulgado nesta quinta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) através da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios)

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,1% no trimestre móvel de setembro a novembro de 2022. O índice foi divulgado nesta quinta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) através da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

O resultado indica um recuo de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 3,5 ponto percentual ante o mesmo período de 2021. Além disso, essa é a menor taxa de desocupação desde o trimestre móvel encerrado em abril 2015.

Assim, a população ocupada (99,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012. Na mesma proporção, a população desocupada (8,7 milhões de pessoas) apresentou seu menor contingente desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015.

Principais atividades

Frente ao trimestre anterior, houve aumento nas atividades:

  • Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2,6%, ou mais 307 mil pessoas); e
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%, ou mais 319 mil pessoas).

Já frente ao trimestre encerrado em novembro de 2021, houve aumento em:

  • Indústria Geral (4,0%, ou mais 499 mil pessoas)
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (6,1%, ou mais 1,1 milhão de pessoas),
  • Transporte, armazenagem e correio (10,7%, ou mais 513 mil pessoas)
  • Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (6,3%, ou mais 716 mil pessoas),
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (8,4%, ou mais 1,4 milhão de pessoas)
  • Outros serviços (14,1%, ou mais 673 mil pessoas)
  • Serviços domésticos (4,2%, ou mais 236 mil pessoas)

Queda na informalidade

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,8 milhões. O resultado indica uma alta de 2,3% (817 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 7,5% (mais 2,6 milhões de pessoas) na comparação anual.

Na mesma relação, a taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada (ou 38,8 milhões de trabalhadores informais. No trimestre móvel encerrado em agosto havia sido de 39,7%  e 40,6% no mesmo trimestre de 2021.