O IGP (Instituto-Geral de Perícias) do Rio Grande do Sul vai continuar emitindo carteiras de identidade no modelo atual até, pelo menos, o segundo semestre deste ano. A informação foi confirmada pelo órgão nesta quarta-feira (9), após questionamentos da população. Em fevereiro, o governo federal anunciou a criação da carteira nacional de identidade unificada em todo o país.
Conforme o IGP, o prazo para a realização das mudanças necessárias e a implantação do novo tipo de documento é março de 2023. Um cronograma para implantação do novo documento no Rio Grande do Sul está em elaboração. O Instituto afirma que as datas com as mudanças será divulgado mais adiante.
E mesmo os documentos emitidos recentemente seguem com validade de dez anos. Não será necessária realizar troca imediata do documento, pois ele continuará válido. “O cidadão não precisa se apressar. Em razão da pandemia temos muitos pedidos represados, e damos prioridade para os casos urgentes”, informa a diretora do Departamento de Identificação, Katia Reolon Bittencourt.
A carteira emitida atualmente é gratuita para a primeira via. A segunda via custa R$ 81,84. Desde 2019, o documento encaminhado pelo IGP-RS traz a possibilidade de inclusão do número do CPF, além de outros documentos, como da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), título de eleitor, fator RH e nome social. Para solicitar a inclusão, basta que o cidadão apresente os documentos correspondentes.
Para inclusão dos símbolos de acessibilidade (deficiência física, deficiência auditiva, deficiência intelectual, deficiência visual e transtorno do espectro autista) é necessário apresentar laudo médico.
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