Um avião da companhia Jeju Air saiu da pista e colidiu com uma cerca ao pousar no Aeroporto Internacional de Muan, na Coreia do Sul. De acordo com a agência Yonhap, há 179 mortes. Apenas duas pessoas sobreviveram.
O acidente aconteceu às 9h07 da manhã de domingo (29) no horário local (21h07 de sábado no Brasil), enquanto a aeronave retornava de Bangkok, na Tailândia. O avião era ocupado por 175 passageiros e seis tripulantes, ainda de acordo com a agência Yonhap. Dos 181 ocupantes,
A suspeita é de que o avião tenha sofrido danos ao se chocar com um bando de pássaros na fase de aterrissagem. Por causa destas supostas avarias, tentava realizar um pouso forçado.
O trem de pouso teve um mau funcionamento após uma primeira tentativa de tocar o solo falhar. Na segunda tentativa, a aeronave – com o trem recolhido – pousou de barriga e se arrastou pela pista. O Boeing 737-800 varou a área de aterrissagem e colidiu contra um muro no fim da pista.
Imagens divulgadas pelas TVs da Coreia do Sul mostram que, logo após a colisão, a aeronave explodiu e pegou fogo. Cerca de três horas depois, às 12h locais (meia-noite no Brasil), os bombeiros do aeroporto confirmaram que o incêndio estava extinto e que buscas pelos passageiros estavam ocorrendo pela cauda do avião.
Serviços de emergência confirmaram o resgate de duas pessoas com vida. Conforme as autoridades, elas tiveram ferimentos “moderados a graves”.
Caixas pretas localizadas
Esse é o pior acidente aéreo na Coreia do Sul. Ao todo, 173 passageiros eram sul-coreanos e 2 tinham nacionalidade tailandesa. O passageiro mais jovem era um menino de três anos e o mais velho tinha 78 anos. Cinco das pessoas que morreram no acidente eram crianças com menos de 10 anos.
As equipes que atendem a ocorrência localizaram as caixas pretas. Os equipamentos registram a conversa dos pilotos e os parâmetros de voo. Portanto são cruciais para entender o que causou o acidente em Muan. Equipes da Boeing foram acionadas para prestarem suporte à autoridade de aviação da Coreia do Sul.
Resposta imediata
Em resposta à tragédia, o presidente em exercício da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, solicitou que todos os esforços ocorram nas operações de resgate e assistência às vítimas.
Conforme informações da Coreia do Sul, mais de 1,5 mil pessoas estão mobilizadas para o atendimento da tragédia aérea.
Sang-mok declarou luto nacional até 4 de janeiro. “Nós estendemos nossas mais profundas condolências e simpatia às famílias enlutadas daqueles que perderam suas vidas nesta tragédia inesperada”, afirmou.