Produtores de queijo colonial da Serra Gaúcha buscam reconhecimento histórico e cultural para a iguaria típica da região. A Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação), considera necessário sensibilizar atores da região sobre a importância e os benefícios da IG do Queijo Colonial para a Serra.
“Um produto com raízes na região, que pode ser considerado um patrimônio alimentar dos povos do sul, porém que precisa ter seu reconhecimento histórico e cultural, assim como a resguarda do saber-fazer do queijo colonial no território”, diz o médico veterinário da Seapi e coordenador do projeto de pesquisa da Indicação Geográfica do Queijo Colonial da Serra Gaúcha, Danilo Gomes.
Assim, com a finalidade de valorizar a identidade, a tradição e o reconhecimento e desenvolvimento dos produtores do queijo colonial produzido na Serra Gaúcha, haverá um seminário sobre o tema. Dessa forma, o evento recebeu o nome “Seminário: Indicação Geográfica do Queijo Colonial da Serra Gaúcha”. A iniciativa é da Seapi, da Emater/RS-Ascar, do Sebrae e da SDR (Secretaria de Desenvolvimento Rural).
O evento acontecerá dia 29 de julho, a partir das 8h, na Ascla (Associação dos Funcionários da Cooperativa Santa Clara), em Carlos Barbosa. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link. As vagas são limitadas em 200.
O encontro tem como público-alvo produtores, empresários do setor de laticínios, extensionistas rurais, fiscais, técnicos do setor, representantes dos setores da agricultura, turismo e cultura. E, além disso, autoridades estaduais e municipais da Serra.
Conforme Gomes, esse ano é especial, pois são comemorados, por fim, os 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul. “E os estudos da própria Seapi revelam que esse é um queijo que veio com a tradição dos imigrantes italianos que chegaram à Serra”, diz.