O Rio Grande do Sul está entre os estados que possuem vasta produção de diferentes queijos. E aqui encontramos também os primeiros queijos artesanais reconhecidos com o Selo Queijo Artesanal.
Se antes, sem o selo, os queijos artesanais não podiam atravessar os limites entre municípios para serem comercializados, agora poderão viajar por todo o território nacional com selo próprio.
Na última quinta-feira (19), foram lançados os primeiros selos de certificação Queijo Artesanal do Brasil, depois da publicação do Decreto nº 11.099 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que regulamentou o selo.
Agora, os queijos artesanais elaborados por métodos tradicionais, com vinculação e valorização territorial, regional ou cultural serão identificados por selo único com a indicação Queijo Artesanal.
A entrega dos primeiros selos ocorreu em cidades no Rio Grande do Sul e Minas Gerais, durante eventos promovidos pela Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) e AMM (Associação Mineira de Municípios).
O selo leva o nome do município, o que permite protagonismo e visibilidade, e ao mesmo tempo imputa responsabilidade pela concessão de selos de identificação artesanal.
No Rio Grande do Sul, cinco municípios concederam o selo: Nova Roma do Sul (Laticínios Pipo), Bento Gonçalves (Queijaria Valbrenta), Farroupilha (Queijaria Somacal), Fagundes Varela (Agroindústria Laticínios Vivan e Vó Elena) e Vila Flores (Luchesi).
A superintendente federal de Agricultura no Rio Grande do Sul, Helena Pan Rugeri, destacou a importância do trabalho conjunto.
“Que traz uma responsabilidade muito grande dos municípios de oferecer um serviço municipal de inspeção fortalecido. Assim como os produtos brasileiros são reconhecidos nos outros países, os produtos municipais serão reconhecidos por sua identificação no selo”, disse.