ABASTECIMENTO

Governo define parâmetros para importação de arroz

Segundo o governo federal, a primeira remessa de arroz será destinada à venda para pequenos varejistas.

Foto: Camila Domingues/Palácio Piratini
Foto: Camila Domingues/Palácio Piratini

O Governo Federal definiu os parâmetros para a importação de arroz beneficiado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em Portaria Interministerial publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

A medida visa mitigar as consequências econômicas dos eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul, e orienta a distribuição do produto em regiões metropolitanas.
 ‍ ‏  
“A partir da Medida Provisória nº 1.217/2024, a Conab foi autorizada a importar até um milhão de toneladas de arroz por meio de leilões públicos, ao longo de 2024. Agora, com a portaria assinada pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Fazenda, a primeira aquisição, de até 104.034 toneladas do cereal no primeiro leilão, está marcada para terça-feira (21)”, disse o governo federal em nota.

Segundo o governo federal, a primeira remessa de arroz será destinada à venda para pequenos varejistas e equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional das regiões metropolitanas dos estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará e Ceará, conforme a portaria.

Para consumidor, o preço final do quilo será de R$ 4. “Esse é o preço que o consumidor vai pagar do arroz que o governo brasileiro está importando, para abastecer o mercado nacional. Vai fazer com que diminua o custo de vida, já que o arroz é muito importante na refeição do povo brasileiro”, apontou o ministro Paulo Teixeira.

“O Governo Federal não pensa, em hipótese alguma, em concorrer com os produtores de arroz que passam por dificuldades. Nosso objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país”, ressaltou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

“É arroz pronto para consumo, já descascado, para não afetar a relação de produtores, cerealistas e atacadistas”, completou.