MONITORAMENTO

Ações são realizadas para manter a gripe aviária longe das granjas do RS

Segundo a Seapi, o Rio Grande do Sul tem hoje quatro focos de gripe aviária em aberto.

Foto: Divulgação/Seapi

O governo do Rio Grande do Sul informou que diversas secretarias estaduais e municipais estão realizando ações manter a gripe aviária longe das granjas comerciais do Estado.

“O alinhamento é constante para evitarmos a disseminação do vírus. Sabemos dos riscos que a doença oferece, e as equipes da Seapi têm trabalhado em ações de vigilância ativa para levar informações para a população e conscientizar sobre medidas que são necessárias neste momento”, explica o secretário da Agricultura, Giovani Feltes.

A Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação) disse que equipes das unidades locais da Secretaria estão atuando no atendimento e na investigação dos casos suspeitos;

“Além de auxiliar e orientar prefeituras sobre procedimentos para recolhimento, enterrio e desinfecção dos equipamentos e maquinários”, ressaltou.

“Na área ambiental, a Secretaria do Meio Ambiente e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental têm sido pautadas com relação à destinação adequada das carcaças dos animais. O objetivo é controlar a contaminação do meio ambiente e das pessoas, principalmente na faixa de praia”, informou o secretário adjunto da  Sema (Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura), Marcelo Camardelli.

Focos

Segundo a Seapi, o Rio Grande do Sul tem hoje quatro focos de gripe aviária em aberto, registrados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres (em mamíferos aquáticos) e em São José do Norte (em ave silvestre).

Outro foco foi detectado em maio na Reserva do Taim, também em aves silvestres, mas já foi encerrado após evidências epidemiológicas e colheitas negativas.

O protocolo adotado pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) é de que, no momento em que uma espécie apresenta laudo positivo para a gripe aviária, animais da mesma espécie que sejam encontrados doentes ou mortos devem ser tratados como casos positivos da enfermidade, sem necessidade de colheita de amostras e exame diagnóstico.

Até o momento, conforme as informações da Seapi, as seguintes espécies tiveram laudo positivo para a gripe aviária em território gaúcho: cisne-de-pescoço-preto, trinta-réis-real, lobo-marinho e leão-marinho.

“Foram contabilizados 577 mamíferos aquáticos (leão-marinho e lobo-marinho) enterrados por conta da influenza no Estado”, disse.