A PRF (Polícia Rodoviária Federal) prendeu, na noite de sexta-feira (7), quatro integrantes de uma quadrilha especializada em furtos de celulares e cartões de crédito. A abordagem ocorreu na BR-290, em Porto Alegre, após uma operação de combate à criminalidade.
A investigação revelou que um Chevrolet Onix havia sido utilizado pelos criminosos para furtos em Balneário Camboriú (SC). Com isso, os policiais intensificaram o patrulhamento na região metropolitana de Porto Alegre. Pouco depois, houve a localização do veículo no momento em que acessava a rodovia. A equipe, então, decidiu realizar a abordagem.
Falsidade ideológica e crimes internacionais
Dentro do carro, conforme a PRF, estavam três estrangeiros e uma brasileira. Eles, no entanto, alegaram que moravam em São Paulo e estavam apenas a passeio no Rio Grande do Sul. No entanto, durante a fiscalização, os agentes identificaram irregularidades nos documentos apresentados por uma das passageiras, que se identificava como paraguaia.
Com uma verificação mais detalhada, os policiais confirmaram que a mulher era, na verdade, peruana. Além disso, descobriram que havia um mandado de prisão internacional e um pedido de extradição contra ela. Seu nome constava no alerta vermelho da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). No Peru, a suspeita responde pelo crime de sequestro agravado.
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Compras fraudulentas com cartões furtados
Enquanto realizavam a abordagem, os agentes receberam novas informações sobre o furto de cartões de crédito ocorrido em Santa Catarina. Câmeras de segurança registraram a mulher peruana e outra boliviana realizando compras fraudulentas que totalizaram mais de R$ 10 mil.
A boliviana, de 26 anos, também estava envolvida no esquema. Além delas, um homem peruano, de 39 anos, e uma brasileira, de 26 anos, faziam parte do grupo. Todos possuem passagens por furto, receptação e envolvimento com quadrilhas especializadas no roubo de celulares e cartões de crédito.
Os quatro foram encaminhados à Polícia Civil junto com o veículo apreendido. A operação contou com a colaboração de agentes de segurança dos estados do Paraná e Santa Catarina, além de autoridades do Paraguai e do Peru.
