TRÂNSITO

Porto Alegre passa a ter patinetes elétricos como solução ambiental e de mobilidade

Já estão disponíveis equipamentos em aproximadamente 90 estações virtuais nos bairros Cidade Baixa, Bom Fim e no Centro Histórico

Foto: Pedro Piegas / PMPA

Já estão disponíveis em Porto Alegre, a partir desta sexta-feira (27), 450 novos patinetes elétricos. Eles são fruto de uma parceria da Prefeitura de Porto Alegre com a empresa europeia Whoosh, que presta serviço de micromobilidade em Florianópolis e outras cidades fora do Brasil.

O Paço Municipal vê neste novo recurso como uma solução para a mobilidade urbana. Mas também como uma alternativa para reduzir os gases de efeito estufa, cujas emissões são 67% oriundas do transporte em Porto Alegre. No caso dos patinetes, a emissão é zero.

Esta é a primeira fase da implantação. Já estão disponíveis equipamentos de micromobilidade por meio do app da empresa em aproximadamente 90 parking points (estações virtuais) nos bairros Cidade Baixa, Bom Fim e no Centro Histórico. A expectativa é chegar a mil scooters até o fim do ano, com expansão para outras regiões da cidade.

Cuidados e regras

A EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) chama atenção a importância dos cuidados na hora do uso dos patinetes, mas também da necessidade de obediência às normas do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Pensando nisso, foi elaborado um menu de autoescola com orientações para uso do equipamento.

O patinete não exige habilitação e pode circular em áreas de circulação de pedestres, ciclovias e ciclofaixas de acordo com a regulamentação de cada cidade. Não é obrigatório o uso de capacete. Contudo, ele é recomendado pela EPTC, juntamente com itens de proteção como luvas e joelheiras.

Como utilizar

Os patinetes só poderão ser retirados e estacionados nas áreas de micromobilidade. A viagem não será encerrada se o usuário tentar abandonar o equipamento em um lugar que não os designados.

O sistema também pode limitar a velocidade máxima em determinadas áreas ou rotas mais congestionadas, assim como restringir o acesso a áreas onde possa incomodar pedestres. Também pode haver um som de alerta e os veículos pararem se o sistema de bordo detectar que o locatário está em alguma destas zonas, que estão demonstradas no mapa do aplicativo do serviço.

O desbloqueio do equipamento custa R$ 2,00 e cada minuto de utilização sai por R$ 0,80. No aplicativo é possível comprar um Whoosh Pass, onde há assinaturas diárias, semanais, mensais ou anuais.

A EPTC irá publicar em seu Portal de Transparência o mapa com a localização de todos os trechos da rede cicloviária implantada na Capital. Para mais informações, acesse o site Whoosh Bike e faça o download do aplicativo no telefone celular, pela Apple Store ou Google Play.