CLIMA

CSG instala seis estações meteorológicas no Vale do Caí e Serra Gaúcha

Equipamentos vão monitorar condições climáticas de microrregiões e abastecer Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos

Estações meteorológicas auxiliarão em projetos que atendam às necessidades das áreas de atuação da CSG, incluindo a redução de impactos ocasionados pelas fortes chuvas - Foto: CSG/divulgação
Estações meteorológicas auxiliarão em projetos que atendam às necessidades das áreas de atuação da CSG, incluindo a redução de impactos ocasionados pelas fortes chuvas - Foto: CSG/divulgação

A CSG (Caminhos Serra Gaúcha) iniciou a instalação de seis estações meteorológicas entre o Vale do Caí e a Serra Gaúcha. A concessionária investiu um total de R$ 142 mil. O objetivo é garantir maior segurança aos motoristas e iniciar a construção de um banco de dados nacional sobre as condições climáticas locais.

O equipamento auxiliará ainda na elaboração de novos projetos e políticas que atendam melhor às necessidades das áreas de atuação da concessionária. Isso incluindo a redução de possíveis impactos ocasionados pelas fortes chuvas, como as de maio deste ano.

Conforme o diretor-presidente da companhia, Ricardo Peres, os aparelhos serão capazes de monitorar e registrar variáveis climáticas. Entre elas temperatura, umidade, precipitação, direção e velocidade do vento, pressão atmosférica, sensação térmica. Sendo que as estações de Antônio Prado e Farroupilha conseguirão, ainda, verificar visibilidade e neblina.

“No contrato de concessão estava prevista a compra e instalação de duas estações meteorológicas. Visto a necessidade de ampliar a capacidade de nossas ações, frente aos problemas que estamos enfrentando em virtude das variações climáticas, todos os pontos com pórticos free flow terão os equipamentos. Isso nos permitirá gerar dados a longo prazo e proporcionará maior eficiência e precisão na tomada de decisões que impactam diretamente na vida das pessoas e no desenvolvimento da região”, explica Peres.

Segundo o diretor, o equipamento não será capaz de fazer previsões, mas alimentará registros, delineando fenômenos climáticos e garantindo o planejamento de estratégias em pontos emergentes da companhia.

Como funcionarão as estações       

As estações meteorológicas são projetadas para operar de forma totalmente autônoma, utilizando energia solar e transmitindo dados via Wi-Fi ou redes móveis. Em locais sem comunicação, a estação armazena dados por até seis meses, que podem ser coletados manualmente por meio de um aplicativo.

O sistema armazena as informações em nuvem e permite acesso através de um portal, permitindo uma análise em tempo real das condições climáticas. Além disso, o equipamento possui um módulo de GPS integrado, que garante a exatidão geográfica dos dados.

Os materiais fornecidos pelas estações da CSG podem servir para diversas aplicações, desde a prevenção de catástrofes naturais até o planejamento de projetos de infraestrutura. Dessa forma, o sistema repassará informações aos clientes da companhia por meio de informes à imprensa e comunidade.

Parceria com Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico 

Assim, com a instalação das estações, a CSG avança em parceria com ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) para compartilhamento de dados gerados no trecho de concessão.

Eles poderão, por fim, abastecer o SNIRH (Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos) para posterior análise pelo Grupo Técnico de Assessoramento para Estudos Hidrológicos e de Segurança de Infraestruturas de Reservação e de Proteção de Cheias do Estado do Rio Grande do Sul. 

Onde estão as estações meteorológicas    

  • ERS-122 (São Sebastião do Caí)      
  • ERS-122 (Antônio Prado)    
  • ERS-122 (Ipê)           
  • ERS-240 (Capela de Santana)         
  • ERS-122 (Farroupilha)         
  • ERS-446 (Carlos Barbosa)