Rio Grande do Sul - Três municípios do Rio Grande do Sul estão oficialmente em situação de emergência devido à estiagem que afeta o Estado. Santa Margarida do Sul, Manoel Viana e Arvorezinha expediram decretos relatando os impactos da seca prolongada, que já causa prejuízos à agropecuária e problemas no abastecimento de água para consumo humano e animal.
Os três municípios aguardam a homologação dos decretos pelo Governo do Estado e pela União para ampliar as ações de suporte e receber recursos emergenciais. A Defesa Civil segue monitorando a situação e prestando apoio técnico às localidades afetadas.
Manoel Viana
Manoel Viana, na Fronteira Oeste, decretou emergência oficialmente nesta quarta-feira (15). O prefeito Antônio Flávio Busnelo (conhecido como Careca) destacou que as chuvas abaixo da média em dezembro e janeiro impactaram as lavouras de soja em fases de germinação e desenvolvimento, além de causar falta de água para consumo humano e animal.
A coordenadoria regional da Defesa Civil participou de uma reunião com autoridades locais para alinhar estratégias de mitigação dos efeitos da estiagem. “Estamos mobilizando esforços para garantir assistência às famílias e minimizar os impactos sociais e econômicos”, afirmou o prefeito.
Santa Margarida do Sul
Em Santa Margarida do Sul, na região Central, o Decreto 006/2025 foi publicado no dia 13 de janeiro, com base nos baixos índices pluviométricos registrados desde dezembro de 2024. Segundo o documento, as perdas já ultrapassam R$ 120,5 milhões, afetando diretamente a produção de soja, milho, arroz e a pecuária.
“Nosso compromisso é garantir que essas comunidades possam superar este momento difícil. Estamos priorizando soluções rápidas e efetivas, com apoio das instâncias estaduais e federais”, afirmou o prefeito Luiz Felipe Brenner Machado.
O município aguarda homologação do decreto para intensificar as ações de assistência, como fornecimento de água potável e suporte técnico às comunidades mais afetadas.
Arvorezinha
O município de Arvorezinha decretou situação de emergência no dia 7 de janeiro de 2025, conforme informado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Apesar do decreto, a Prefeitura ainda não divulgou detalhes sobre os impactos locais da estiagem. O município enfrenta dificuldades devido à falta de chuvas nos últimos meses.