Mais de 1,1 mil pessoas tiveram que deixar suas casas em decorrência dos temporais que atingiram o Rio Grande do Sul na terça-feira (30 de junho). O balanço é da Defesa Civil do Estado. Conforme o órgão, pelo menos 900 edificações – entre moradias e prédios – danificados.
O maior prejuízo até o momento foi registrado em Iraí, na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Cerca de 250 famílias foram afetadas com o destelhamento parcial de residências. Levantamento da Defesa Civil do município aponta que 300 casas foram parcialmente danificadas na cidade. Quatro pessoas ficaram feridas tentando consertar os telhados. Nenhuma teve ferimento grave, conforme a Defesa Civil.
Outra cidade muito atingida foi Cacique Doble. Ao menos 150 residências foram parcial ou totalmente destruídas pelos ventos fortes que atingiram o município. Houve a queda de estrutura em três empresas. Os bairros mais afetados foram o Nossa Senhora da Saúde, Planalto, Portal, Nova Esperança, Centro e a área indígena. Pelo menos 84 pessoas estão fora de casa por conta dos estragos nas moradias.
Vacaria, nos Campos de Cima da Serra, foi outra cidade afetada. São pelo menos 130 moradias com algum tipo de dano. Levantamento da Defesa Civil aponta queda de árvores, postes e fios de energia elétrica rompidos. Pelo menos 520 pessoas tiveram que deixar suas casas na cidade.
Outra cidade com diversos desalojados é Capão Bonito do Sul, também nos Campos de Cima da Serra e cidade vizinha a Lagoa Vermelha. Ao menos 100 residências foram danificadas pelos ventos fortes.
Enchente em São Sebastião do Caí
A chuva intensa da terça-feira (30 de junho) provocou a cheia do rio Caí. No município de São Sebastião do Caí, no vale que leva o nome do rio, 73 pessoas tiveram que deixar suas casas em decorrência da enchente. Elas foram levadas para o Ginásio Centro Integrado Navegantes, onde devem ficar alojadas até que o rio baixe. Foram registrados danos em 18 residências em decorrência da cheia. Alguns moradores ribeirinhos perderam móveis.
Morte em Nova Prata
A Defesa Civil apontou, em nota, que ainda está analisando a causa da morte de um homem, na tarde de terça-feira (30), em Nova Prata, na Serra. “Não podemos afirmar que o deslizamento se deu em decorrência da chuva, mas sabemos que essa condição climática favorece a instabilidade do solo”, diz o órgão. “[A Defesa Civil irá] aguardar a perícia para confirmar a influência da condição climática no momento da ocorrência, que acabou tragicamente levando a óbito um trabalhador da construção civil”, conclui o texto da