O ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul entre a noite de quinta-feira (15) e esta sexta-feira (16) causou a morte de, ao menos, três pessoas e deixa 11 desaparecidas. As informações foram atualizadas pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul por volta das 16h45 da tarde.
A primeira morte a ser registrada ocorreu em São Leopoldo, quando um homem sofreu uma descarga elétrica. A vítima foi encontrada sem vida na rua Bororé, no bairro Campina, em uma área que estava alagada por causa da chuva forte. Ele, que não portava documentos, teve o corpo removido com ajuda de um barco. O caso está registrado na Polícia Civil como “encontro de cadáver”.
No mesmo município, um homem de 23 anos morreu após o carro onde ele estava ter sido arrastado pela cheia do arroio Kruze. O curso de água corta a rua Felipe Uebel, na esquina com a rua Brusque, no bairro Rio Branco. O corpo da vítima foi encontrado por volta das 16h. Ele não teve a identidade divulgada.
Uma terceira morte foi registrada em Maquiné, no Litoral Norte. Ainda não há mais detalhes sobre a ocorrência.
RS tem 11 desaparecidos
A situação mais angustiante é a de Caraá, pequeno município na encosta da Serra entre Santo Antônio da Patrulha e Osório. Sete pessoas são consideradas desaparecidas. Outras duas pessoas são consideradas desaparecidas em Três Forquilhas, que fica entre Itati e Terra de Areia. E, ainda, há buscas por duas pessoas em Maquiné.
Resgates
Balanço parcial do Corpo de Bombeiros do RS aponta que quase 1.000 pessoas foram resgatadas após as chuvas que atingiram o Estado. O número de ocorrências atendidas chega a 350, com 953 pessoas removidas de áreas de risco. Mais de 100 árvores que caíram foram removidas.
