PREVENÇÃO

Órgãos monitoram possibilidade de novo ciclone no RS

A formação de ciclone sobre o Rio Grande do Sul é comum afirmam os meteorologistas.

Foto: Camila Santos / Ascom Defesa Civil do Rio Grande do Sul

Órgão do governo do Rio Grande do Sul monitoram a possibilidade de novo ciclone no Rio Grande do Sul nos próximos dias.

Nas últimas semanas, o primeiro e o segundo ciclones se formaram no litoral gaúcho e o terceiro, sobre o continente, causando chuvas e ventos fortes, além de precipitações de granizo, que impactaram diversas cidades gaúchas.

O governo do Estado afirmou nesta terça-feira (18) que, até o momento, a hipótese de haver novo ciclone na última semana de julho não está confirmada. “Há essa projeção, mas nada muito concreto ainda. Requer monitoramento e precisa de confirmação. É uma previsão muito estendida, que pode mudar ao longo dos próximos dias e isso nem acontecer”, disse o meteorologistas Flavio Varone.

“Por enquanto, a Sala de Situação e a Defesa Civil estão monitorando a situação do Estado e, se for necessário, emitiremos alertas”, complementou meteorologista o Lucas Fagundes.

Varone explica que a ocorrência de ciclones é comum no Rio Grande do Sul. Na maioria das vezes, eles se formam sobre o oceano e não causam danos à população. Apenas quando se aproximam da costa, podem acabar gerando transtornos maiores.

“A ocorrência de ciclones é bastante comum no Estado, principalmente no outono e no inverno. Geralmente, eles passam distante da costa e não causam grandes problemas no continente. Porém, algumas vezes, se aproximam do litoral gaúcho, e isso pode trazer danos, prejuízos e eventos severos”, afirmou.

Prevenção 

O chefe da Casa Militar e coordenador de Proteção e Defesa Civil do Estado, coronel Luciano Boeira, afirma que o órgão está intensificando as ações de prevenção para minimizar as consequências desses eventos climáticos no Rio Grande do Sul.

“O gerenciamento de risco tem sido feito dentro dos preceitos técnicos, o que faz com os municípios tenham tempo hábil para ajustar principalmente as medidas de prevenção e resposta”, destacou Boeira.

“A prevenção é a palavra agora. A ideia é termos condições de prevenir, com certa antecedência, os moradores de áreas de risco, os gestores municipais e estaduais como um todo, para que possam tomar as providências necessárias”, disse Varone.

“Nós podemos tomar medidas de precaução para ter o mínimo de prejuízos possível e evitar, principalmente, perdas humanas”, completou.