La Niña prossegue até o Inverno e afeta a chuva na Região do Sul do Brasil, principalmente do Rio Grande do Sul, aponta prognóstico.
Administração Americana de Oceano e Atmosfera (NOAA) indicou que o oceano Pacífico equatorial continua mais frio que o normal e que a atmosfera responde como La Niña. A novidade está no Pacífico profundo.
Uma área de água quente, que poderia decretar o término do fenômeno, desfez nas últimas semanas e, agora, a perspectiva é de que o oceano superficial permaneça frio por mais tempo. Aumentou-se para 53% a chance de manutenção do fenômeno La Niña atuando sobre o Rio Grande do Sul.
Tendência do clima
De acordo com a Climatempo, a simulação do modelo canadense (CANSIPS) mostra que o modelo mudou a condição de anomalia positiva no centro e sul do Brasil e voltou a mostrar diminuição no volume de chuvas.
Para o período entre maio e julho de 2022, a primeira atualização indicava chuva acima da média para boa parte da Região Sul e algumas áreas do Sudeste e Centro-Oeste com destaque para Minas Gerais e sul de Mato Grosso.
Segundo a Climatempo, a rodada mais recente, no entanto, passou a mostrar chuva acima da média apenas na Fronteira Oeste, Região Noroeste e Região Central do Rio Grande do Sul.