
Rio Grande do Sul - A Defesa Civil do Rio Grande do Sul e o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) mantêm alertas para a faixa litorânea gaúcha. As advertências ocorrem devido à previsão de chuvas persistentes, acumulados elevados e ventos costeiros intensos.
O primeiro alerta é do INMET, para acumulado de chuva. Ele está classificado com grau de severidade “perigo”. Há risco entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia, conforme o instituto.
Isso representa risco elevado de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios em áreas suscetíveis. Cidades do Litoral Norte registraram alagamentos devido às chuvas fortes ontem (9). A situação, portanto, pode se repetir.
O alerta começou a valer às 9h15 desta quinta-feira (10) e segue até o meio-dia de sexta-feira (11). A instabilidade atinge uma faixa entre Costa Doce, o Litoral Médio e o Litoral Norte, além de trechos da Região Sul.
Um segundo alerta, este da Defesa Civil, aponta risco de chuva moderada a forte em todo o litoral gaúcho. O alerta segue válido da região do Chuí até Torres, mas até as 13h.
Rajadas de vento
Além da chuva, há alerta para ventos costeiros com grau de severidade “perigo potencial”, válido até as 9h de sexta-feira (11). A intensificação dos ventos pode movimentar dunas de areia, provocando acúmulo sobre construções e vias na orla.
A situação demanda atenção redobrada em áreas próximas à praia, especialmente onde já houve registros de avanço das dunas.
Defesa Civil orienta sobre segurança durante o temporal
Conforme a Defesa Civil Estadual, a população deve ficar atenta às mudanças no tempo e adotar medidas preventivas. Se estiver em casa durante os temporais, mantenha portas e janelas fechadas, retire os eletroeletrônicos da tomada e abrigue animais domésticos em local seguro.
A instituição reforça que moradores de áreas vulneráveis procurem conhecer os Planos de Contingência Municipais, que informam os riscos locais e as rotas de evacuação. Em caso de emergência, os telefones de contato são o 199 (Defesa Civil) e o 193 (Corpo de Bombeiros).
A situação é monitorada em tempo real pelos órgãos estaduais, que podem emitir novas atualizações conforme a evolução das condições meteorológicas.