O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) publicou, neste domingo (8), novos alertas de chuvas intensas para Santa Catarina. O estado vizinho do RS enfrenta episódios de chuva intensa em quase todo seu território. As instabilidades já causaram alagamentos, enxurradas e inundações em várias regiões.
Conforme o Instituto, há três alertas em vigor neste momento. O mais grave deles é vermelho, o mais intenso na escala do Inmet, e abrange áreas mais extremas do Norte do território catarinense. Estão nesta faixa cidades como Joinville e São Bento do Sul (Confira no mapa abaixo).
Assim, o alerta prevê chuva superior a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia. Nesses níveis, é grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas, em cidades nestas áreas.
Inmet alerta as demais regiões
Há, ainda, outros dois alertas para o estado catarinense. Um deles é laranja, de média intensidade, e abrange praticamente toda a faixa Norte. Ele já está em vigor e também vai até às 12 de amanhã (9).
O outro alerta é amarelo, de baixa intensidade, e vale para a faixa Sul, com exceção da região mais próxima do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Assim, como os demais, este aviso vai até às 12h de segunda-feira.
Estado trabalha na proteção
Nos últimos dois dias, as chuvas afetaram 24 municípios em várias regiões de Santa Catarina. Houve alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra. Segundo a Secretaria de Proteção e Defesa Civil, o evento climático já afetou mais de 1.300 pessoas.
“Acompanhei a situação em todos os municípios atingidos, que já registraram alguma ocorrência. O Estado trabalha agora mais na proteção do que na defesa. A gente tá bem preparado, bem organizado, e todo o nosso trabalho que tem sido feito nas barragens é justamente pra evitar os grandes desastres e acima tudo salvar vidas”, destacou o governador Jorginho Mello.
O secretário Fabiano de Souza também destacou, por fim, a importância do trabalho de monitoramento e resposta da Defesa Civil.
“Estamos realizando monitoramentos contínuos e coordenando as ações de resgates e ajuda humanitária. A prioridade é assegurar que todos os afetados recebam o suporte necessário com a maior rapidez possível”, afirmou.