Governo do RS considera baixo número de ocorrências após temporais

O governo do Estado considerou exitoso o trabalho de enfrentamento às adversidades trazidas pela passagem dos temporais no RS durante o final de semana. Conforme o executivo, foram poucas as ocorrências.

Em alguns casos, os centros de comando criados pelos executivo realizaram a remoção preventiva de pessoas em áreas de risco. Não houve feridos, óbitos, nem desaparecidos. Assim, as ocorrências se resumiram a impactos materiais.

“As medidas de preparação articuladas pelo governo do Estado, envolvendo diversos órgãos, especialmente os Gabinetes de Crise Regionalizados, denotam o amadurecimento e o significativo avanço do governo estadual no enfrentamento aos desastres e proteção da população. O engajamento das instituições parceiras foi fundamental. Além de os impactos terem sido menores, estamos mais preparados e resilientes”, afirmou o chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Boeira.

Conforme o governo do Estado, houve algumas situações de alagamento e deslizamento de terra em estradas, mas o Estado considera o número de ocorrências baixo. O executivo atribui esse êxito ao trabalho de preparação. O Estado mobilizou cerca de 1,1 mil servidores, 427 viaturas, 79 embarcações e cinco aeronaves. Além disso, o governo criou gabinetes de crise em diferentes regiões do RS. 

Nos postos de Lajeado, Santa Cruz do Sul, São Sebastião do Caí e Torres, não houve ocorrências para além da retirada preventiva de pessoas em áreas de risco. Na Serra, o Gabinete de Crise registrou dois deslizamentos de massa em rodovias de Caxias do Sul e a queda de um muro em Bento Gonçalves, mas pessoas não foram atingidas. Esse Gabinete realizou, também, a interdição preventiva de algumas rodovias.

“Nos locais onde há riscos de inundações e movimentações de massa, o Estado permanecerá com suas equipes em prontidão. Está sendo realizado, também, o levantamento dos danos sofridos até o momento pelos municípios, para fornecer o apoio necessário”, disse o governo do RS em comunicado.