
O Rio Grande do Sul deve enfrentar uma virada no tempo no início desta semana. Depois de vários dias de calor e abafamento, as condições meteorológicas vão mudar drasticamente por causa da formação de um ciclone extratropical e a atuação de uma frente fria entre segunda (8) e quinta-feira (11). Há risco de temporais e vento forte, principalmente entre terça (9) e quarta-feira (10).
Conforme os modelos meteorológicos, a instabilidade começa a ganhar corpo ainda nesta segunda-feira (8). Uma área de baixa pressão que está na Argentina se intensifica e acelera a formação de nuvens carregadas, principalmente entre a tarde e a noite. Nesta segunda, há possibilidade de chuva mais forte entre a Fronteira Oeste e o Noroeste do RS, com acumulados entre 40mm e 70mm.
O sistema deve ingressar no Rio Grande do Sul na manhã de terça-feira (9), provocando mais temporais. Durante o dia, o centro do ciclone extratropical se desloca, para leste, em direção ao litoral. No período da noite, a baixa pressão atinge Porto Alegre e região metropolitana, o que coloca essas áreas em atenção para chuva forte, descargas elétricas e vento intenso.
Na madrugada de quarta-feira (10), a baixa pressão atinge o mar próximo a Mostardas, no Litoral Médio. Os ventos devem se tornar mais intensos em toda a faixa Leste do RS, podendo atingir entre 90 a 120 km/h. O mar fica agitado, especialmente na faixa costeira. A navegação é desaconselhada.
O ciclone vai seguir se afastando lentamente do Rio Grande do Sul no decorrer da quarta e o vento começa a perder um pouco de força. Mas seus reflexos ainda vão ser sentidos pela população gaúcha, principalmente na região da Lagoa dos Patos, Litoral Médio e Litoral Norte.
Na quinta-feira (11), o ciclone se afasta lentamente e o risco de novas tempestades começa a diminuir, embora ainda possa haver instabilidade residual em parte do Estado por causa da atuação de frente fria.
Ciclone muito forte, alertam meteorologistas
Os meteorologistas da Climatempo alertam para a força deste ciclone. Os modelos meteorológicos indicam que a pressão atmosférica no centro do sistema deve cair abaixo de 1000 HPa (hectopascais). Esses valores indicam que será um sistema potente.
Ou seja, quanto menor a pressão atmosférica, maior a capacidade desse sistema de formar nuvens de chuva carregadas e, por consequência, o potencial para ocorrência de temporais também fica maior. A diferença de pressão entre o centro do sistema e a parte de fora acelera o movimento do ar, o que gera as rajadas de vento.
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