Brasileiros que vivem no exterior saíram hoje (20) às ruas para protestar a favor da democracia, contra o fascismo e contra a possibilidade de haver ditadura no Brasil. Com a bandeira do Brasil, cartazes, faixas e até projeção de frases de efeito, manifestantes se reuniram na Argentina, França, Holanda, Suíça, Noruega, no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Em Amsterdã, na Holanda, uma jovem levou um cartaz escrito a mão no qual se lia: “Minha avó sobreviveu ao holocausto, por ela luto contra o fascismo Brasil”. Em Londres, no Reino Unidos, os manifestantes homenagearam a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) cujo assassinato, em março deste ano, ainda está sem solução.
O movimento Mulheres Unidas contra Bolsonaro reuniu manifestantes, em Paris, na França, com cartazes, faixas e imagens em tamanho ampliado de Manuela d’Ávila, a candidata a vice-presidente na chapa do candidato do PT Fernando Haddad.
A Bandeira do Brasil teve lugar de destaque, em Lausanne, na Suíça, onde os manifestantes defenderam a democracia e as liberdades. A comunidade brasileira na cidade portuguesa de Porto também saiu às ruas para protestar. Em tom crítico e seco, um cartaz dizia: “Fascismo nunca mais”
Em Oslo, na Noruega, os manifestantes fizeram uma homenagem ao capoeirista baiano Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê, morto a facadas por intolerância política. Moa também foi homenageado recentemente em Salvador pelo músico Roger Waters, da banda de rock Pink Floyd.
Uma projeção externa foi feita em um prédio em Nova York, nos Estados Unidos, com uma frase escrita em inglês: “O maior dos erros: a ditadura militar”. Em Buenos Aires, o frio de 18°C e a chuva fina não incomodaram os manifestantes que saíram às ruas.