O presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno, refutou o envolvimento da campanha de Jair Bolsonaro com a divulgação de fake news por mídias sociais e pediu calma à militância e apoiadores na reta final das eleições. Bebianno falou à imprensa na noite desta sexta-feira (19) e comentou a abertura de medida judicial junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar suspeitas de uso de sistemas de envio de mensagens em massa na plataforma WhatsApp custeados por empresas de apoiadores do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL).
“Esse tipo de atitude mostra o pouco ou nenhum apreço que esses partidos de esquerda têm pela democracia. No dia 5 de junho deste ano, o TSE promoveu encontro com todos os partidos, a fim de que fosse assinado um termo de compromisso contra fake news. Todos os partidos assinaram, à exceção do PT. Nós estamos esperando a citação, para que apresentemos a nossa defesa, que será muito simples e objetiva: quem não deve, não teme”, disse Bebianno.
Advogado de formação, ele considerou não haver qualquer possibilidade da ação afetar a realização e o resultado das eleições. “Perigo zero. É risível essa tentativa, que certamente será frustrada, esse novo ataque à democracia. Nosso temor é nenhum quanto a essas ações”.
Provocações
Bebianno aproveitou a coletiva de imprensa para pedir calma à militância do PSL e aos apoiadores de Bolsonaro na reta final das eleições, evitando qualquer tipo de ato violento e provocações dos adversários. Neste final de semana, estão marcadas manifestações pelo país, tanto contra quanto à favor de Bolsonaro.
“Qualquer eleitor ou simpatizante de Jair Bolsonaro que tenha ideias radicais, que carregue no peito sentimentos de violência, de revanche, de vingança, nós não precisamos nem queremos o seu voto. Não podemos entrar na atmosfera criada pelo PT de instabilidade à democracia, de nenhum respeito pelas instituições. Essa não é a nossa bandeira. Chegamos até aqui de forma democrática, então pedimos a colaboração de todos os simpatizantes, que tenham calma e não entrem em provocações”, pediu o presidente do PSL.