A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (16) reajuste tarifário para os consumidores de Goiás e do interior de São Paulo. Para os primeiros, o aumento passará a ser cobrado a partir do dia 22. Já para os consumidores do interior paulista, os novos valores serão cobrados a partir do dia 23.
A Aneel aprovou a quarta revisão tarifaria periódica da Enel Distribuição Goiás (antiga Celg-D), o que implica um aumento médio de tarifas de 18,54% nas contas de luz. Para os consumidores atendidos na alta-tensão, o efeito médio será de 26,52%; para a baixa tensão, fica em 15,31%, em média. Para os consumidores residenciais, o reajuste será de 15,17%.
A empresa atende a cerca de 3 milhões de unidades consumidoras em 237 municípios de Goiás. De acordo com a agência, os itens que mais impactaram a revisão foram os custos de aquisição de energia, componentes financeiros como risco hidrológico e encargos setoriais. “Nos custos de aquisição de energia, impactou a variação do valor da energia da Usina de Itaipu, que é precificada em dólar”, disse a Aneel.
Interior paulista
A Aneel também aprovou o reajuste de duas distribuidoras do interior paulista: Companhia Piratininga Força e Luz (CPFL Piratininga) e São Paulo Distribuidora de Energia S.A. – EDP SP. A CPFL Piratininga atende a 1,7 milhão de unidades consumidoras e a EDP SP, a 1,8 milhão de unidades consumidoras.
Para a CPFL o efeito médio será de 19,25%, com impacto de 18,69% para os consumidores residenciais. Para os atendidos na alta-tensão, o reajuste será de 20,18% e, para os consumidores em baixa tensão, terá efeito de 18,70%.
A Aneel disse que, no caso da CPFL Piratininga, os itens que mais contribuíram para o reajuste foram os custos de aquisição de energia, componentes financeiros como risco hidrológico e encargos setoriais.
Já para os consumidores da EDP SP, o reajuste médio será de 16,12%. Para os consumidores residenciais, o aumento será de 15,09%. Para os atendidos na baixa tensão, o reajuste será de 15,13%, e para a alta-tensão, será de 17,84%. Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Aneel disse considerar a variação de custos associados à prestação do serviço. No caso da EDP SP, os itens que mais impactaram o reajuste foram os custos de aquisição de energia e encargos setoriais.