Um policial militar da reserva assumiu a autoria dos tiros que mataram um homem dentro do campus da PUCRS na última quinta-feira (29). Ele se apresentou hoje (2) na 1ª DPHPP (Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa). O nome do brigadiano não foi informado pela Polícia Civil.
Conforme a versão do PM aposentado, ele teria ido falar com o filho, que trabalha como vigilante na universidade. Foi quando, segundo ele, teria visto uma movimentação próximo do prédio 50, perto de onde havia estacionado o carro.
O militar se aproximou e viu que várias pessoas tentavam conter Rafael Giovane Silveira da Silva, 26 anos. Ele também tentou intervir, buscando o diálogo, conforme sua versão. No entanto, o homem teria tentado pegar a arma do PM da reserva.
Nesse momento ele teria reagido, fazendo um tiro de advertência. Sem obter uma baixa de guarda, o policial afirmou mais três disparos para conter Silva, que era suspeito de cometer roubos dentro do campus.
Como não houve flagrante e o PM alegou legítima defesa, ele foi liberado após prestação do depoimento. Ele ainda será indiciado pelo crime oficialmente, mesmo com a confissão. No entanto, deve responder o processo em liberdade.