Claudio Adriano Ribeiro, o “Papagaio”, foi preso mais uma vez na madrugada desta terça-feira (11), no município de Agudos do Sul, no Paraná. O bandido, contumaz assaltante de assaltantes de bancos e carros-fortes no Rio Grande do Sul, estava com outras três pessoas em uma chácara.
A prisão dos criminosos ocorreu após uma denúncia anônima para a polícia. Ontem a polícia do Paraná registrou dois casos de ataques a carro-forte. Há suspeita que a quadrilha de “Papagaio” tenha participado de pelo menos uma ação.
Na casa onde os bandidos estavam a PM paranaense encontrou muita munição e até explosivos. Quatro fuzis, sendo um AK-47, um 5.56, um 7.62 e um .50, todos municiados, foram encontrados em cima de uma mesa. Além disso, foram encontrados 14 carregadores municiados e mais de 400 munições de diversos calibres.
Durante revista em outro cômodo da chácara, foram encontradas 16 placas balísticas, unidades que são usadas na composição coletes à prova de bala. Dois rádios comunicadores, sete toucas ninja, luvas, lanternas e miguelitos e três pares de placas de carros sem ocorrências de roubo também foram localizadas.
Dois carros, um deles uma Mitsubishi Pajero blindada e com placas clonadas, também foram recolhidos. Pelo que foi encontrado, a PM do Paraná acredita que a quadrilha iria realizar um ataque a carro-forte ou banco.
“Papagaio” estava foragido do sistema prisional gaúcho desde dezembro do ano passado quando recebeu progressão do regime fechado para o semiaberto. O ladrão, porém, fugiu em dezembro de 2017, três meses depois de receber o benefício.
Velho conhecido da Polícia gaúcha
Claudio Adriano Ribeiro é velho conhecido da Brigada Militar e da Polícia Civil. Esteve envolvido em diversas ações criminosas. Na mais recente, é suspeito de participar de um ataque a carro-forte em Bento Gonçalves, na Serra gaúcha, em fevereiro.
O bandido foi o primeiro preso a fugir da então PASC (Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas), em 1999. Apenas em uma oportunidade em que passou para o semiaberto “Papagaio” não fugiu do sistema prisional.
O ladrão de bancos ainda tem a cumprir 51 anos e três meses de prisão.