Prefeitura de Porto Alegre vai usar verba do BRT para terminar Obras da Copa

A Prefeitura vai usar os R$ 115 milhões para a conclusão das trincheiras da Ceará, da Anita Garibaldi e da Cristóvão Colombo e o prolongamento da avenida Severo Dullius, que já estão em andamento.

Foram sepultados de vez os planos da administração pública de Porto Alegre de oferecer aos moradores o sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit). A verba, de R$ 115 milhões agora terá outro destino: acabar as Obras da Copa do Mundo de 2014 que pararam por falta de dinheiro no caixa do município.

A confirmação da autorização ocorreu durante audiência do secretário municipal de Planejamento e Gestão, José Alfredo Parode, com o secretário executivo de Mobilidade do Ministério das Cidades, Ricardo Caiado de Alvarenga. A reunião ocorreu em Brasília nesta segunda-feira (29).

A Prefeitura vai usar os R$ 115 milhões para a conclusão das trincheiras da Ceará, da Anita Garibaldi e da Cristóvão Colombo e o prolongamento da avenida Severo Dullius, que já estão em andamento. Também está previsto que o dinheiro possa ser aplicado no viaduto na avenida Plínio Brasil Milano e a duplicação do trecho 2 da avenida Voluntários da Pátria.

Obras de macrodrenagem e pavimentação da avenida Ernesto Neugebauer e da rua José Pedro Boésio, no bairro Humaitá também receberão dinheiro. O Paço Municipal considera essas intervenções fundamentais para a zona Norte de Porto Alegre.

Há poucos dias, a Prefeitura havia conseguido um financiamento de R$ 120 milhões junto ao Banrisul, e mais os R$ 248,9 milhões que já foram assegurados em contrato com a Caixa. “Esse remanejo é fruto de uma política de governo, de fazer projetos e obras que tenham recursos assegurados”, disse Parode.

O secretário também encaminhou um pedido junto ao Ministério das Cidades para que R$ R$ 134,36 milhões do FGTS sejam aplicados nos corredores das avenidas Farrapos, Sertório e Assis Brasil. O secretário observou que a aplicação de recursos para a pavimentação em concreto dos corredores das avenidas Bento Gonçalves, Protásio Alves e João Pessoa, na ordem de R$ 35 milhões, foram reconhecidos pelo Ministério como ações de qualificação da mobilidade.