Dois homens, duas mulheres e dois adolescentes foram presos na manhã desta quarta-feira (29), em Mostardas, no Litoral Médio do Rio Grande do Sul. As detenções ocorreram durante a operação Operação Pararabellum, no combate a homicídio ocorrido na região no início de julho.
Drogas, munições, armas e dinheiro foram apreendidos. Foram cumpridas três ordens judiciais na ação, realizada pela Delegacia de Polícia com o apoio da Delegacia de Tavares e da Brigada Militar.
De acordo com o delegado André Lorbiecki Roese, ação desarticulou uma organização criminosa que, entre outros crimes, é suspeita da morte Isabel Cristine Lazzarin Gonçalves, 29 anos. A motorista por aplicativo foi encontrada morta no início de julho, na cidade de Mostardas.
“Durante as buscas [de hoje], um adolescente, que estava em uma casa, foi flagrado arremessando um dos revólveres pela janela do banheiro”, relatou o delegado. A suspeita é de que dois indivíduos faziam a segurança pessoal de uma mulher enquanto ela dormia em seu quarto.
Foram apreendidos dois revólveres calibre .38, munições, apetrechos para o tráfico de drogas, significativa quantidade de maconha fracionada, dinheiro e cocaína disposta para consumo.
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Em outra residência, foi dado cumprimento a mandado de prisão preventiva e busca e apreensão em casa localizada na Vila Joia, no centro de Mostardas. “Quando os policiais civis estavam se aproximando, uma adolescente, filha da mulher que tinha mandado de prisão expedido, começou a gritar avisando que a polícia estava chegando. Durante as buscas foram encontradas munições calibre .40, balança de precisão, dinheiro e invólucros para disposição de drogas”, acrescentou Roese.
Em razão dos fatos, dois adolescentes foram apreendidos por ato infracional similar aos crimes de posse de arma de fogo, tráfico de drogas e associação para o tráfico. “A mulher, suspeita do homicídio da motorista de aplicativo, foi presa preventivamente e autuada em flagrante, juntamente com o homem, por porte de munição de uso restrito e associação criminosa. A outra presa foi autuada em flagrante por tráfico, associação para o tráfico, posse de arma de fogo e corrupção de menores”, destacou o delegado.
O quarto preso estava nas imediações. Segundo Roese, a investigação continuará para identificar a atuação de cada integrante da quadrilha no homicídio.
A morte da motorista de aplicativos tem, para a polícia, indícios de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Os bandidos sabiam que Isabel estava transportando para a cidade uma carga de cocaína estimada em R$ 10 mil. Por conta disso, teriam matado a vítima por asfixia e tentado queimar o veículo em que ela transportava a droga.
