Estão presos os dois acusados de matarem para roubar dois jovens durante uma trilha na tarde de sábado (13), em Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul. Os dois detidos, de 19 e 20 anos, indicaram onde estava guardada a motocicleta roubada das vítimas.
O crime ocorreu em pleno sábado à tarde, no Parque Municipal João Alberto Xavier da Cruz, popularmente conhecido como Parque da Cidade. As duas vítimas fatais, que eram da cidade de Não-Me-Toque, e um terceiro jovem faziam uma trilha com uso de motocicletas no local quando foram abordados pelos bandidos.
Os ladrões ordenaram que os homens descessem de suas motos e deitassem com o rosto para o chão. Dois deles desobedeceram a ordem dos bandidos e tentaram fugir, sendo baleados. Alexandre Cristiano Soder, 28 anos, e Carlos Henrique Hoppen, 22, morreram na hora.
O terceiro jovem que participava da trilha conseguiu fugir correndo, mas teve a moto levada pelos criminosos. Ele foi encontrado por policiais em estado de choque e teve que ser sedado e levado ao Hospital de Carazinho.
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Conforme a Polícia Civil, as prisões foram realizadas no bairro São Lucas. A Justiça deferiu dois mandados de prisão e dez de busca e apreensão. Nas buscas foi apreendido o revólver usado no crime, uma garrucha calibre .28 e um fuzil 7.62.
A motocicleta roubada foi escondida ainda no parque onde ocorreu o duplo latrocínio com galhos e folhas de árvores. Durante as diligências, um terceiro indivíduo foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso restrito.
Segundo a Delegada Heládia Cazarotto e o capitão Juliano Moura, comandante do 38º Batalhão da Brigada Militar, o resultado das ações foi decorrente da resposta imediata dos órgãos se segurança pública e do trabalho integrado de inteligência e operacionalidade da Polícia Civil e da Brigada Militar. De fato, os policiais não descansaram nas buscas e coleta de testemunhos até a prisão dos elementos.
O nome dos presos não foram divulgados pela autoridade policial competente. Eles serão encaminhados ao Presídio Estadual de Carazinho, onde devem aguardar a conclusão das investigações.
