Cotidiano

Distribuidora de carnes é fechada por irregularidades sanitárias em Porto Alegre

Mais de 3.500 quilos de alimentos impróprios ao consumo humano foram apreendidos e destruídos. Responsável foi preso

Uma distribuidora de carnes foi fechada na zona Norte de Porto Alegre em uma ação conjunta da Polícia Civil e Serviço de Inspeção Municipal. Mais de 3.500 quilos de alimentos impróprios ao consumo humano foram apreendidos e destruídos.

A ação ocorreu na manhã desta quarta-feira (1°) em um estabelecimento localizado no bairro Passo d’Areia. O endereço da revenda de carnes não foi informado pela polícia.

Conforme a Polícia Civil, a distribuidora já havia sido fiscalizada anteriormente pelo Serviço de Inspeção Municipal. Na ocasião, já haviam sido detectadas péssimas condições sanitárias, além de o estabelecimento não estar devidamente regularizado junto à Prefeitura.

Pelo que havia sido detectado, foi determinada a suspensão total das atividades por risco iminente à saúde pública, mas o local voltou a operar fora dos padrões exigidos pela legislação. O prédio, desta vez, foi lacrado pelos policiais e o proprietário foi preso em flagrante.

Crédito: Polícia Civil / Divulgação

Durante os trabalhos realizados hoje, foram encontradas, assim como da outra vez, diversas irregularidades. Entre os desvios apontados estão industrialização de produtos sem a devida licença, uso de produtos impróprios para o consumo humano e outros sem a identificação de procedência. Além disso, a revenda de carnes funcionava sem o certificado do SIMPOA.

Os alimentos foram apreendidos e descartados por não possuírem a menor condição de serem consumidos. Diante das condições do estabelecimento, os agentes públicos emitiram nova ordem de interdição até que sejam sanadas todas irregularidades apontadas.

O responsável legal pelo estabelecimento foi autuado em flagrante na sede da DECON (Delegacia Especializada do Consumidor), pela prática, em tese, do crime contra as relações de consumo. Se forem comprovadas as irregularidades e o acusado for condenado, a pena máxima pode chegar até cinco anos de detenção.

O preso, que não teve o nome divulgado pela Polícia Civil, aguarda vaga no sistema prisional. A reportagem busca posicionamento dos seus advogados sobre as acusações impetradas contra seu cliente.