Cotidiano

Vereadores aprovam gestão do Porto Seco por entidades carnavalescas

A gestão temporária do Sambódromo e do entorno é uma forma de promover ações para arrecadar o dinheiro necessário para custear os desfiles carnavalescos.

Os vereadores de Porto Alegre aprovaram nesta segunda-feira (18) um projeto de lei do Executivo que passa a gestão do Complexo Cultural do Porto Seco para as entidades carnavalescas. A gestão temporária do Sambódromo e do entorno é uma forma de promover ações para arrecadar o dinheiro necessário para custear os desfiles carnavalescos.

Atualmente, quem é a responsável pelo custeio do Porto Seco é a Prefeitura de Porto Alegre. A administração municipal diz não ter dinheiro para fazer obras de infraestrutura e manutenção do local, que vive quase que abandonado.

O Porto Seco tem sido usado pouquíssimas vezes ao ano e teve até a fiação de energia elétrica roubada por criminosos. O acordo para o repasse visa propiciar a manutenção dos barracões, da pista e viabilizar investimentos imprescindíveis para implementação de estruturas permanentes do Carnaval, além das melhorias da infraestrutura do Complexo.

Na proposta aprovada, Nelson Marchezan (PSDB) destacava regramentos da permissão de uso, a exemplo dos horários, tipos de ações e eventos a serem realizados no Porto Seco. Além disso, o texto previa a transparência do contrato de concessão.

Junto com o projeto original, foram aprovadas duas emendas. A primeira prevê que, até o Carnaval de 2018, ficará o poder Executivo Municipal responsável pela execução dos serviços públicos necessários à realização dos desfiles das agremiações carnavalescas no Complexo Cultural do Porto Seco.

A outra emenda prevê a garantia de que os barracões continuem sendo utilizados pelas escolas de samba, independente de uma PPP (parceria público privada) que venha a ser firmada para administração do Porto Seco.