Com a participação de pouco mais de 50 comvencionais, o Partido Social Cristão (PSC) confirmou, por aclamação, nesta sexta-feira (20), durante a Convenção Nacional do partido, em Brasília, a candidatura do economista e ex-presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) Paulo Rabello de Castro à Presidência da República.
Ainda sem um nome para vice definido, Rabello disse que seria simpático a ter uma mulher na chapa, mas que não há nada nesse sentido sendo conversado, que o nome do vice está em análise com outros partidos e deve ser definido até o dia 5 de agosto.
Propostas
Estreante na disputa por um cargo eletivo, Rabello não revelou quanto pretende gastar em sua campanha. Em seu discurso, ele disse que, se eleito, ao final de dois anos do mandato, aproveitará as eleições municipais para fazer o chamou de recall de seu mandato e que caso seja reprovado pela população, ele o vice deixarão o governo. Também prometeu acabar com o deficit primário do país no primeiro ano de governo e, que, enquanto isso não acontecer, abrirá mão do salário de presidente da República.
Paulo Rabello também defendeu uma “revisão completa da Constituição Federal”, mas, para isso, descartou a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Defensor da “família tradicional brasileira”, o presidenciável autor de um programa com 20 metas prometeu triplicar os investimentos na área de infraestrutura.
O candidato à Presidência da República pelo PSC também garantiu que vai manter programas como o Bolsa Família, mas, sem dar detalhes, disse que pretende fazer com que os brasileiros não precisem mais desse tipo de assistência por meio da geração de 1 milhão de empregos. As vagas, explicou, seriam criadas com apoio de centros de educação do trabalho e emprego.
Alianças
Questionado sobre alianças, o presidente da sigla, Pastor Everaldo, disse que tem conversado com alguns partidos, entre eles o PRTB, presidido por Levy Fedélix, que participou da Convenção. Assim como foi em 2014, o líder do PSC disse que se não encontrar outra sigla com propostas afinadas com as da legenda, pode repetir a experiência de uma chapa puro-sangue.