A Petrobras voltou a reajustar o preço do gás liquefeito de petróleo para uso residencial, envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 kg. O valor fica, em média, 8,9% mais caro e já está em vigor, de acordo com a política de preços divulgada em 07/06/2017.
Segundo a estatal, o novo reajuste foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados internacionais. No entanto, o reajuste por distribuidoras e revendedores é quase certo. Ao todo, revendedores e distribuidores são responsáveis por 43% do preço do GLP-13, segundo a companhia.
O ajuste de preços anunciado pela Petrobras ontem foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 4,0% ou cerca de R$ 2,53 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
O último reajuste ocorreu há, exatamente, um mês, em 5 de novembro de 2017, quando o reajuste foi a metade do que vale a partir de hoje (4,5%). A alteração atual não se aplica ao GLP destinado a uso industrial/comercial, conforme a Petrobras.
Preço é 84% maior nas refinarias até novembro
De reajuste em reajuste, o preço do GLP-13 nas refinarias já quase que dobrou até novembro de 2017. A sequência de revisões de preço já soma 68%, segundo levantamento da FGV (Fundação Getúlio Vargas). O percentual de aumento de preço para o consumidor não inclui o reajuste válido a partir de hoje, que só aparecerá nas pesquisas de dezembro, que são divulgadas em janeiro.