Cotidiano

Cremerj denuncia cirurgião que fez procedimento estético em casa

O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) encaminhou hoje (17) uma comunicação à Polícia Federal sobre o caso do médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, que atuava no Rio de Janeiro sem registro no Conselho do ...

O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) encaminhou hoje (17) uma comunicação à Polícia Federal sobre o caso do médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como Dr. Bumbum, que atuava no Rio de Janeiro sem registro no Conselho do Rio, violando o Código de Ética Médica.

Em nota, o Conselho informa que o médico tem registro em Goiás e no Distrito Federal, mas não poderia atuar profissionalmente no Rio de Janeiro sem autorização do Cemerj. A entidade pedirá a interdição cautelar de Denis Furtado ao Conselho Federal de Medicina (CFM). O médico tem inscrição primária no Conselho do Distrito Federal, onde possui processo ético em andamento.

O Cremerj também abriu sindicância para apurar as denúncias da morte de paciente após procedimento realizado por ele em sua residência no Rio de Janeiro, e as conclusões serão enviadas ao conselho onde Denis Furtado possui registro.

Entenda o caso

Acusado de realizar um procedimento estético que levou à morte a paciente Lilian Calixto de Lima Jamberci, de 46 anos, o médico é considerado foragido pela Polícia Civil, assim como as demais pessoas suspeitas de estarem ligadas à ocorrência, inclusive a mãe do médico, Maria de Fátima Barros Furtado, que teve o registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio em 2015, mas continua atuando ilegalmente.

Mais cedo, o juiz Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho, da 1ª Vara Criminal da Capital, decretou a prisão temporária do médico e da mãe dele, investigados pela morte de Lilian. A advogada morreu após procedimento estético no último sábado,(14) na cobertura do médico na Barra da Tijuca.

Alerta

No comunicado, o Cremerj faz um alerta à população sobre os procedimentos estéticos, principalmente os cirúrgicos.  “Essas intervenções só devem ser feitas por médicos qualificados e em ambiente em conformidade com as resoluções do Cremerj e do CFM, para que, caso haja algum problema, o socorro possa ser imediato”, diz a entidade.