Cotidiano

França ganha a Copa do Mundo ao superar a Croácia por 4 a 2

A França superou a Croácia em um jogo disputado, com seis gols, e se sagrou campeã mundial pela segunda vez na história das Copas.

A França superou a Croácia em um jogo disputado, com seis gols, e se sagrou campeã mundial pela segunda vez na história das Copas. Os croatas, por sua vez, não se renderam em nenhum minuto, mesmo com dois gols atrás e com desgaste físico visível.

O jogo foi o primeiro em uma final de Mundial com a utilização do VAR (árbitro assistente de vídeo), usado para marcar pênalti em um toque de mão na bola de Ivan Perisic quando o jogo estava 1 a 1, após muita hesitação do juiz argentino Néstor Pitana.

Antes disso, o árbitro já havia dado falta inexistente em um lance em que Antoine Griezmann se jogou, resultando no primeiro gol da França, em uma cabeçada de Mandzukic contra a própria meta – já o tento de empate da Croácia havia sido marcado por Perisic.

A seleção balcânica, após três prorrogações no mata-mata, fez um primeiro tempo intenso e dominou o jogo, dando chance apenas nas duas bolas paradas que resultaram nos gols franceses. Na segunda etapa, no entanto, o cansaço cobrou sua conta.

Pragmática, mas talentosa, a França abriu 4 a 1 no placar com Pogba e Mbappé, ambos em chutes de fora da área. Em uma bobeada de Lloris, Mandzukic ainda fez o segundo gol croata, mas faltaram pernas para buscar um improvável empate.

A vitória premia uma França multiétnica: dos 23 convocados por Didier Deschamps, 17 são nascidos na França, mas descendentes de imigrantes, sobretudo da África, como Pogba, cuja família é da Guiné, e Mbappé, que tem sangue camaronês e argelino. Além disso, dois nasceram em outros países, Umtiti, em Camarões, e o goleiro reserva Steve Mandanda, na República Democrática do Congo.

Mbappé, de 19 anos, aliás, se tornou o mais jovem desde Pelé em 1958 a marcar em uma final de Copa. A França se junta ao grupo de bicampeãs mundiais, ao lado de Argentina e Uruguai. O Brasil tem cinco títulos, Alemanha e Itália, quatro, e Inglaterra e Espanha, um.

A Croácia, por sua vez, volta para casa com a melhor campanha de sua curta história de menos de 30 anos. Em 1998, na França, conquistara o bronze; em 2018, na Rússia, ficou com a prata. O próximo passo é o ouro.