Foi sepultado, no final da manhã desta quarta-feira (16), o policial civil Edler Gomes dos Santos, 54 anos, morto em serviço, durante uma operação contra abigeato em Montenegro, no Vale do Caí. Centenas de policiais estiveram na cerimônia, em apoio aos familiares e amigos.
Os atos fúnebres ocorreram no Cemitério Jardim da Paz, na zona Leste de Porto Alegre. A cerimônia foi reservada aos parentes, amigos e colegas de profissão. O sepultamento contou com uma salva de tiros e com sirenes das viaturas sendo acionadas. O governador, Eduardo Leite, e o vice e secretário da segurança, Ranolfo Vieira Júnior, estiveram presentes.
O policial era casado e tinha duas filhas. Por conta da morte de Edler, novas operações programadas pela Polícia Civil foram suspensas por tempo indeterminado.
Na tarde de ontem, um ato prestou uma homenagem a Edler na frente do Palácio da Polícia, sede da Polícia Civil gaúcha. Agentes fizeram um “sineraço” para lembrar a vida do colega. A ação também ocorreu em outras cidades gaúchas. Atos semelhantes ocorreram na manhã desta quarta-feira, às 11h30.
Violência contra a polícia
Edler foi o quarto policial a ser morto em serviço em menos de um mês no Rio Grande do Sul. Nas outras duas vezes, as três vítimas foram policiais militares. O primeiro caso foi o homicídio de dois brigadianos em um beco da rua Paulino Azurenha, na zona leste. O segundo foi o assassinato de um PM que foi baleado ainda dentro da viatura na Praça Guia Lopes, na zona sul.