Depois de várias criticas por parte da população gaúcha sobre a demora do governador José Sartori em agilizar ações para resolver alguns problemas por causa da paralisação dos caminhoneiros, o governo do Rio Grande do Sul começou agir.
O governo do Estado afirmou que está concentrando esforços para diminuir os impactos do desabastecimento nas cidades gaúchas e normalizar a circulação de produtos essenciais como remédios, alimentos perecíveis, combustível e insumos químicos para água potável, entre outros itens.
Neste sábado ocorreram quatro reuniões entre o vice-governador José Paulo Cairoli, secretários e grupos de trabalho, “todas elas por iniciativa do Gabinete de Crise instituído pelo governador José Ivo Sartori para monitorar e buscar soluções aos efeitos provocados por cargas paralisadas nas rodovias”.
A prioridade da coordenação da Defesa Civil estadual, já a partir deste domingo, é executar ações integradas nas áreas da saúde, transporte, segurança e agricultura. Um Centro de Informações funciona no Departamento de Comando e Controle Integrado da Secretaria da Segurança Pública para identificar as necessidades imediatas de atendimento, apoio ou mesmo desobstrução de vias de acesso para itens emergências.
O número de municípios gaúchos que decretaram situação de calamidade pública aumentou para 407, incluindo a Capital. Segundo o governo do Estado, a Defesa Civil realizou levantamento em cada área, como transporte de combustível por comboio para ambulâncias, viaturas e transporte coletivo.
Em nota, o governo gaúcho diz que 50 integrantes da Defesa Civil e agentes de segurança foram orientados para os procedimentos em ocorrências emergenciais. De acordo com o vice-governador, o Comitê avalia a cada hora a situação nos principais pontos do Estado para garantir a normalidade das operações de segurança e transporte.
“Estamos monitorando e atentos aos movimentos. O contingente da Brigada Militar nas operações não será afetado no policiamento dos municípios”, pontuou.