Os rodoviários da Restinga Transportes Coletivos, membra do Consórcio STS, que atende parte da Zona sul da Capital, devem paralisar suas atividades nos próximos dias. O dos funcionários é o que eles chamam de “perseguição” da patronal.
Motoristas e cobradores vão enviar um ofício para o MPT (Ministério Público do Trabalho), pedindo a legitimidade da greve. Após o comunicado, que deve ser feita ainda nesta quarta-feira, os rodoviários terão de esperar mais 72h para que deem início a paralisação, que poderá iniciar na próxima segunda-feira, 23.
Motoristas e cobradores da empresa alegam perseguição dos patrões para realização de demissões na categoria, mais de 30 funcionários foram demitidos por participarem de greves. Na quinta-feira passada, os funcionários da empresa realizaram um protesto em frente da garagem da Tinga pelo mesmo motivo. A circulação de ônibus ficou suspensa por cerca de 5h e acabou prejudicando milhares de passageiros.
A Restinga Transportes Coletivos atende, diariamente, cerca de 51 mil usuários, divididos em 30 linhas (alimentadoras, rápidas, convencionais). A frota da empresa é composta por 63 coletivos. A Tinga é a empresa de ônibus mais jovem de Porto Alegre, completando 25 anos nesta quarta-feira, 18, mas em um passado recente é a que mais tem enfrentado problemas com seus motoristas e cobradores. Foram ao menos duas paralisações no ano passado.
Cotidiano
Rodoviários da empresa Restinga vão paralisar atividades na Capital
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