A 31ª edição da Operação Desmanche em Capão da Canoa e Torres marcou, nesta quinta-feira (16), um ano de atividades e a primeira força-tarefa executada no Litoral Norte. Dois estabelecimentos foram vistoriados e interditados. A operação foi designada após a Lei dos Desmanches entrar em vigor em 2015, com o objetivo de combater a recepção de veículos roubados e a atuação de estabelecimentos ilegais.
Em Capão da Canoa, o dono do estabelecimento foi autuado pelo Comando Ambiental da Brigada Militar por dano e pelo Corpo de Bombeiros de Capão pela ausência do PPCI (Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios). Cerca de 10 toneladas de sucata automotiva foram apreendidas e trituradas. O local foi lacrado e interditado.
Em Torres, a ação teve a participação do Batalhão de Aviação da BM, da Patrulha Ambiental de Torres, do Corpo de Bombeiros e da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio. Cerca de 60 toneladas foram apreendidas e os responsáveis, além de autuados pelo Detran/RS (Departamento Estadual de Trânsito), receberam um termo circunstanciado da Patrulha Ambiental e uma notificação de infração para regularizar itens apontados pelo Corpo de Bombeiros.
Os Bombeiros passaram a integrar a operação para fiscalizar a existência e a validade do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios das empresas.
A ação desta quinta integra a expansão da Operação Desmanche para o interior. Com Capão da Canoa e Torres, 17 municípios receberam a força-tarefa, além de Porto Alegre, Gravataí, Viamão, Sapucaia do Sul, Canoas, Novo Hamburgo, Eldorado do Sul, Guaíba, Esteio, Alvorada, Montenegro, São Sebastião do Caí, Estrela, Parobé, e Caxias do Sul.
O Rio Grande do Sul possui hoje 251 empresas de desmanches registradas. Elas devem seguir uma série de requisitos e incluir cada uma das peças à venda no sistema informatizado, vinculando-as à nota fiscal e à placa do veículo de origem.