A greve da PM (Polícia Militar) do Espírito Santo e a mobilização de familiares pela mesma causa no Rio de Janeiro vão atrasar a implantação do Plano Nacional de Segurança Pública no Rio Grande do Sul. O plano foi anunciado na semana passada pelos governos Federal e Estadual. Os 129 policiais militares que iriam reforçar o policiamento em Porto Alegre foram realocados para atender as demandas capixabas e cariocas.
O efetivo da Força Nacional de Segurança Pública chegará ao Estado assim que os problemas registrados no Rio e Espírito Santo sejam contornados. O número irá totalizar, quando completo, 237 agentes: 200 PMs, 6 policiais civis e 10 peritos.
Conforme a SSP (Secretaria da Segurança Pública), outras ações que constam no planejamento estratégico já serão adotadas. Uma delas é o chamado Comitê Executivo, que será presidido pelo secretário Cezar Schirmer.
Outra ação prometida é a integração dos órgãos de segurança em outra força-tarefa, chamada de Comitê de Inteligência. Com ele, a SSP promete aumentar a “interlocução e troca de informação dos setores de inteligência das instituições, ampliando a capacidade operacional, a eficiência e a efetividade das ações a serem desenvolvidas” pelas polícias.