Cotidiano

Homem que matou quatro pessoas em sequência em Pinhal Grande vira réu na Justiça

A denúncia por crimes de homicídios qualificados oferecida pelo Ministério Público de Júlio de Castilhos contra Ariosto da Rosa, de 42 anos, que matou quatro pessoas em Pinhal Grande, em novembro da ano passado, foi aceita pela Justiça na segunda-feira (16). O MP denunciou, também, Gislaine Moraes de Salles, de 36 anos, mãe de uma das vítimas do assassino que apavorou a população do pequeno município da região Central do Estado.

No dia 29 de novembro de 2016, o homem matou, em sequência, a enteada Bianca Moraes de Salles, de 16 anos, que teria sido estuprada por ele, e os vizinhos Iran Gonçalves dos Santos, de 10 anos; Alex Leal, de 17; e Afonso Gonçalves, de 57 anos.

Após estuprar e matar a enteada, conforme o MP, o acusado desferiu um tiro na cabeça do menino Iran, que se dirigia para a escola. Em seguida jogou um veículo contra Alex Leal. Como o jovem não morreu, ele desembarcou do carro e atirou na cabeça do adolescente.

Ariosto ainda se dirigiu até a propriedade de Afonso Gonçalves, surpreendendo-o enquanto tratava porcos, e o matou com disparos de arma de fogo. De acordo com a denúncia do MP, que narra sete fatos delituosos em sequência, o homem matou a criança e o adolescente para atingir os pais deles, com os quais o suspeito possuía uma disputas de terras.

A mãe da menina que foi estuprada e morta por Ariosto está sendo denunciada por homicídio qualificado e estupro (omissão penalmente relevante). Segundo o Ministério Público, a mulher sabia o que poderia ocorrer com a filha, mas mesmo assim deixou que a menina ficasse sozinha com o padrasto. O autor da chacina está preso na Penitenciária Estadual de Santa Maria.