Pelo menos seis cidades do Rio Grande do Sul terão novas eleições para prefeito em 2017. Nesses municípios, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negou os registros de candidaturas dos eleitos no último pleito de outubro.
A maior cidade afetada é Gravataí, na Região Metropolitana, onde Daniel Bordignon (PDT) não poderá assumir. Em setembro de 2015, Bordignon foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça do Rio Grande do Sul e teve os direitos políticos suspensos por cinco anos. Mesmo assim, ele disputou a última eleição e recebeu 45.374 votos. Entre indeferimentos e deferimentos, o TSE decidiu negar o registro de candidatura do trabalhista.
Além de Gravataí, os prefeitos eleitos tiveram os registros negados pelo TSE em Arvorezinha, Barros Cassal, Salto do Jacuí, São Vicente do Sul e São Vendelino. Em todos os seis casos, os presidentes das Câmaras Municipais de Vereadores assumirão a prefeitura temporariamente até que novas eleições sejam marcadas e realizadas.
Nos municípios de Butiá, Paraí e Parobé, ainda não se sabe quem assumirá as prefeituras municipais em 1º de janeiro de 2017, pois o recesso do TSE começa nesta terça-feira (20) e os processos envolvendo os prefeitos eleitos ainda não foram julgados. Como os julgamentos só devem ocorrer no ano que vem, os presidentes das Câmaras também devem assumir.