Cotidiano

Mais 36 agentes da Força Nacional chegam a Porto Alegre

Os agentes serão recepcionados pessoalmente pelo secretário da pasta, Cezar Schirmer, na sede da secretaria, no Centro de Porto Alegre.

Quase três meses e após o primeiro efetivo da FNSP (Força Nacional de Segurança Pública) chegar ao Rio Grande do Sul, mais 36 agentes chegaram hoje (23), em Porto Alegre. Os agentes serão recepcionados pessoalmente pelo secretário da pasta, Cezar Schirmer, na sede da secretaria, no Centro de Porto Alegre.

São 26 policiais civis e dez peritos, dentre eles seis criminais e quatro papiloscopistas. O aumento de efetivo foi concedido durante a prorrogação do prazo de permanência da FNSP no Rio Grande do Sul.

Foto: Rodrigo Ziebell

O acréscimo do apoio federal, prestado pela FNSP, dá continuidade à operação em conjunto com a Brigada Militar, Polícia Civil e IGP (Instituto-Geral de Perícias). Os 134 homens, que já atuam no reforço ao policiamento ostensivo de forma integrada com a polícia gaúcha, permanecem no Estado.

Os agentes da Força Nacional efetuam prisões, apreendem armas e drogas, trabalham em todos os turnos e fazem policiamento ostensivo em áreas estratégicas, incluindo regiões de vulnerabilidade, segundo o governo.

Leia mais: O que é a Força Nacional e como ela pode ajudar na segurança de Porto Alegre

O que é a Força Nacional

A FNSP (Força Nacional de Segurança Pública) é formada pelos policiais e bombeiros de maior nível técnico dos grupos de elite das forças de segurança dos Estados. Quando foi criada, em 2004, teve como base os batalhões de operações especiais da Brigada Militar e das Polícias Militares de São Paulo e Minas Gerais, consideradas à época, as melhores do país.

A Força Nacional é acionada quando um governador requisita auxílio federal para conter atos que atentam contra a lei e a ordem e que perigam sair do controle das forças de segurança locais. As situações que levam ao chamamento dos agentes são, via de regra, mais graves: conter rebeliões em presídios; ataques de criminosos contra as forças de segurança pública e distúrbios sociais, como onda de ataques de facções contra ônibus e áreas residenciais, motivadas pela ação policial local (exemplos: Santa Catarina em 2013, Maranhão em 2014 e Rio Grande do Norte neste ano).

Foto: Rodrigo Ziebell