Os proprietários de um restaurante e de um mercado foram presos nesta sexta-feira (18) por furto qualificado. Conforme a Polícia Civil, os estabelecimentos comerciais realizaram “gatos” na rede de energia elétrica da concessionária AES Sul.
Mercado foi fechado. Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoNo primeiro local averiguado, os policiais constataram a existência de uma ligação direta realizada na rede da concessionária. O ramal clandestino foi instalado diretamente no poste em via pública, sem relógio medidor, de maneira que toda a energia consumida pelo local era subtraída.
O mercado já havia sido notificado anteriormente por irregularidades. A mesma ligação também abastecia o segundo piso do sobrado, residência da família proprietária do local. Uma pessoa foi presa em flagrante pelo furto de energia elétrica.
Restaurante fiscalizado. Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoNo restaurante, os policiais e técnicos da empresa identificaram que o antigo ramal estava desativado, existindo uma ligação clandestina nos fundos do prédio. O local estava com o fornecimento legal de energia elétrica suspenso em razão de débitos da ordem de quase R$ 30 mil junto à concessionária.
O ramal ilícito foi ligado diretamente no poste da via pública, sem relógio medidor, de maneira que toda a energia consumida no local era furtada da concessionária. O proprietário foi preso em flagrante.
A ação resultou na prisão em flagrante prática de crime de furto qualificado, com penas de 2 (dois) a 8 (oito) anos de reclusão, sendo os presos encaminhados ao sistema carcerário. A ação foi realizada por policiais civis da DRCP (Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio de Concessionárias e Serviços Delegados), do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), coordenados pelo delegado Alexandre Luiz Fleck.
O delegado ressalta que o furto de energia por estabelecimentos comerciais está no foco de combate da felegacia, pois, além de gerar grandes perdas na rede de energia, com prejuízos arcados por toda a população, e consequente diminuição de arrecadação de impostos, a conduta gera perigo e instabilidade na rede energética, promove concorrência desleal.