Diversas centrais sindicais realizaram mobilizações nesta quinta-feira (22) em todo o Rio Grande do Sul. No caso de Porto Alegre, ocorreram manifestações dos rodoviários. Os funcionários das empresas de ônibus realizaram ações em frente às garagens de ônibus ainda durante a madrugada.
Também houve uma caminhada pela cidade nas primeiras horas da manhã. De acordo com as lideranças dos movimentos, o objetivo é chamar a atenção da população contra projetos que “alteram e prejudicam os direitos dos trabalhadores” e estão sendo preparados pelo governo federal.
Para o jornal Correio do Povo, o presidente da CTB/RS (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Guiomar Vidor, disse ontem que a ideia é concentrar em Porto Alegre trabalhadores da região metropolitana. “Vamos promover caminhadas nos pontos de entrada da cidade”, adiantou. Protestos deverão ocorrer no vão móvel sobre o Guaíba. Já o presidente da CUT/RS (Central Única dos Trabalhadores), Claudir Nespolo, que também articula o movimento, ressaltou que o Dia Nacional de Lutas é um “esquenta para uma futura greve geral”.
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A vice-presidente do Cpers/Sindicato (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul), Solange Carvalho, destacou que a expectativa era pela suspensão das aulas nas escolas estaduais. Integrantes do Bloco da Segurança Pública, convocados pela Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores das Policiais Civis) também devem participar da mobilização. A Ugeirm convocou os policiais civis para manter operação padrão durante os protestos.
Integram a mobilização: CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores), Força Sindical, Nova Central, Intersindical e CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular).
