Bancários fazem greve nacional por tempo indeterminado a partir desta terça

Os bancos oferecem reajuste de 6,5% sobre o salário e benefícios -como vale-alimentação e auxílio-creche-, além de abono no valor de R$ 3.000.

Os bancários de todo o Brasil iniciam, a partir desta terça-feira (6), uma greve geral por tempo intedeterminado. Os servidores gaúchos pedem reajuste de 14,78%, participação nos lucros, aumento de R$ 8 nos vales alimentação e refeição, décima-terceira cesta básica e auxílio-creche correspondente a um salário mínimo nacional.

Os bancos oferecem reajuste de 6,5% sobre o salário e benefícios -como vale-alimentação e auxílio-creche-, além de abono no valor de R$ 3.000. De acordo com a Contraf (confederação que representa trabalhadores do ramo financeiro), a paralisação foi aprovada em assembleias de cerca de 140 sindicatos e federações pelo país realizadas na última semana.

A última greve nacional dos bancários aconteceu em outubro de 2015 e durou 21 dias. A categoria conseguiu um reajuste de 10%, com aumento real de 0,11%. Além do reajuste, outro tema da pauta de reivindicações é a regulamentação do atendimento remoto.

De acordo com a Contraf, a digitalização dos serviços bancários vem acentuando a tendência de cortes de pessoal no mercado. Atualmente, o setor emprega 512 mil funcionários em todo o Brasil, segundo a entidade.

Clientes que precisarem de serviços durante a paralisação deverão utilizar caixas eletrônicos ou ligar para as centrais de atendimento dos bancos. É possível consultar saldo ou fazer transferência via telefone, por exemplo.

Essas e outras funções também estão disponíveis nos sites dos bancos ou por meio de aplicativos para tablets e smartphones. Pagamentos de contas e saques também podem ser feitos em lotéricas.