No final da noite da última sexta-feira (3), um taxista foi morto a tiros, na zona Leste de Porto Alegre. O crime ocorreu na rua Luís Lederman, no bairro Jardim Ypu, por volta das 22h30. A vítima foi identificada como Daniel Esmiller Bastos Ramires, de 29 anos.
De acordo com a Polícia Civil, o taxista foi alvejado por cerca de dez tiros de arma de fogo, três na região das costas e o restante no rosto. Conforme o delegado plantonista da DDPA (Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento) de Porto Alegre, João César de Oliveira Nazário, como nada foi levado da vítima, a principal suspeita é que o caso se trate de uma execução. Daniel Ramires possuía antecedentes criminais por apropriação indébita e receptação.
O taxista Daniel Esmiller Bastos Ramires, de 29 anos.O taxista foi baleado três vezes pelas costas, tentou fugir e colidiu a traseira do táxi em uma árvore. Após a colisão, o atirador efetuou os demais disparos pela frente do carro. Dentro do táxi, um Fiat Siena, foram encontrados dois “carteirões” – carteiras de identificação dos condutores de táxi.
Mais no Agora RS
RECALCULANDO ROTA...
Parque Harmonia sedia Réveillon 2025 de Porto Alegre
O anúncio contou com representantes da prefeitura de Porto Alegre e da concessionária do parque, a GAM3 Parks.
ATÉ R$ 16 MIL
Estado prorroga prazo de inscrições para a contratação de servidores temporários
Estado contratará 2.052 servidores temporários pelo período de dois anos. Salários podem chegar a R$ 16 mil. Veja como se inscrever;
A Polícia Civil, por meio da 5ª DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) está investigando o caso. Quatro suspeitos já foram intimados a depor na próxima segunda-feira (5). Câmeras de videomonitoramento também serão analisadas. Ninguém foi preso até o momento.
Vítima não poderia estar conduzindo táxis
Conforme a EPTC (Empresa Pública de Transportes e Circulação), Daniel Esmiller Bastos Ramires, de 29 anos, não estava cadastrado para atuar em nenhum táxi de Porto Alegre. O homem possuía o “carteirão” com permissão ativa, mas não estava vinculado a nenhum prefixo de táxi, o que proíbe a atuação como condutor.
Nos próximos dias, a EPTC irá ouvir o permissionário do táxi de prefixo 2880, onde Daniel foi morto. O permissionário deverá ser multado ou suspenso. Desde janeiro de 2016, taxistas com antecedentes por crimes contra a vida, não podem atuar nos táxis da Capital. Os crimes cometidos por Daniel não são considerados contra a vida.
