Cotidiano

Efetivo de 120 homens da Força Nacional chega a Porto Alegre

A Brigada Militar informou que os policiais atuarão na Operação Avante, iniciada em janeiro deste ano, aumentando o policiamento ostensivo e efetuando diversas apreensões e prisões.

Poucos antes das 17h deste domingo (28), o contingente da Força Nacional de Segurança Pública composto por 120 homens, chegou em Porto Alegre. A Força Nacional atuará, a partir de terça-feira (30), junto da Brigada Militar, no policiamento ostensivo da Capital.
O comboio chegou em Porto Alegre pela FreeWay, ingressou na avenida Mauá, seguiu pela Loureiro da Silva, Borges de Medeiros e, por fim, avenida Praia de Belas.

Leia mais: Agentes da Força Nacional começam a atuar em Porto Alegre na terça-feira

Os agentes foram recepcionados por integrantes do 9º BPM (Batalhão de Polícia Militar). Não está prevista a formatura, quando a tropa fica em formação para solenidades. Por volta das 16h, o efetivo fez sua última pausa, em Gravataí.
Os policiais atuariam na segurança dos Jogos Paralímpicos, no Rio de Janeiro, que iniciam em 7 de setembro. Mais 30 homens devem chegar ao longo da semana.

Leia mais: O que é a Força Nacional e como ela pode ajudar na segurança da Capital

A Brigada Militar informou que os policiais atuarão na Operação Avante, iniciada em janeiro deste ano, aumentando o policiamento ostensivo e efetuando diversas apreensões e prisões. A proposta inicial do governo era usar a Força Nacional para a segurança de presídios, mas acabou sendo acordado o uso das tropas em ações de patrulhamento ostensivo.
Não há definição de quanto tempo os militares ficarão no Estado, nem mesmo sem o efetivo irá aumentar ao longo do tempo. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, é esperado pelo governo estadual para acertar os detalhes do plano de segurança.
A decisão de chamar a Força Nacional partiu do governador José Ivo Sartori após o pedido de demissão do secretário da segurança pública, Wantuir Jacini. O motivo para a saída dele não foi informado oficialmente, mas pode estar relacionado a uma dificuldade de impor sua gestão, focada em uso de tecnologia, já que falta efetivo e o Piratini não repõe as perdas.