A Defesa Civil da Itália revisou para 241 o balanço atual de mortes provocadas pelo terremoto de 6,2 graus que atingiu o país na madrugada de ontem (25). Pela manhã, havia sido informado um balanço de 247 mortos.
Já o número de feridos permanece o de 264. As autoridades italianas temem que as vítimas deste terremoto superem as 309 registradas no abalo sísmico ocorrido em 2009, na região de Abruzzo, com epicentro em L’Aquila.
Uma réplica de 4,3 graus na escala Richter sacudiu hoje (25) as cidades do Lazio e de Marcas, na zona central da Itália, que foi atingida ontem por um terremoto de 6,2 graus de magnitude. O abalo sísmico foi registrado às 14h35 locais e provocou novos desabamentos de casas e edifícios, principalmente em Amatrice.
O abalo sísmico, sentido às 3h36 locais de quarta-feira, devastou cidades inteiras nas regiões de Marcas e Lazio, que ficam no centro da Itália, bem próximo de L’Aquila, que ainda tenta se reconstruir do terremoto de 2009 que deixou 309 vítimas. Desde que a terra começou a tremer durante a madrugada, até às 7h locais de hoje, foram registradas 460 réplicas, sendo que uma delas superou os 5 graus de magnitude e levou os italianos ao pânico novamente.
De acordo com o INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia), nas 30 horas sucessivas ao terremoto, foram identificados 85 eventos sísmicos de 3 a 4 graus, oito de 4 a 5 graus e um maior que 5 graus, sendo este ocorreu na zona de Norcia, na Úmbria, às 4h33 locais, com magnitude extata de 5,4. “Até o momento, as réplicas estão ocorrendo de maneira coerente com o que se prevê nos modelos teóricos, baseados em um terremoto principal. Mas sabemos que podem ocorrer abalos sísmicos mais fortes”, disse o sismólogo Massimo Cocco, do INGV.
Além das centenas de vítimas e feridos, outras quatro mil pessoas estão desabrigadas e passaram a noite em centros de acolhimento e tendas. Muitas delas tentaram se organizar para recuperar o que sobrou de suas casas, principalmente medicamentos e documentos. “Ainda não sabemos onde ir”, lamentou uma família de Arquata del Tronto, em Marcas. Nesta manhã, a Promotoria de Rieti abriu um inquérito para apurar a hipótese de desastre culposo no terremoto. Coordenada pelo promotor Giuseppe Saieva, a investigação analisará inclusive o desabamento de edifícios públicos que foram recentemente reestruturados, como uma escola em Amatrice.
Cotidiano
Defesa Civil da Itália atualiza dados diz que terremoto causou 241 mortes no país
As autoridades italianas temem que as vítimas deste terremoto superem as 309 registradas no abalo sísmico ocorrido em 2009, na região de Abruzzo, com epicentro em L'Aquila.
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