
A PF (Polícia Federal) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30), a Operação Prior. O objetivo era aprofundar a investigação de desvio de recursos públicos destinados às ações de saúde geridas pela Secretaria Municipal de Saúde de Bagé, município da Campanha gaúcha.
Os federais tiveram apoio do 9º Núcleo do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-RS (Ministério Público do Rio Grande do Sul).
Ao todo, os agentes cumpriram quatro mandados de busca e apreensão. As buscas ocorreram em Bagé e Porto Alegre, nos endereços ligados aos investigados. A 2ª Vara Federal de Santana do Livramento expediu as ordens judiciais.
Durante as buscas, os agentes apreenderam telefones celulares, notebook, documentos, mais de R$ 20 mil em espécie, joias e um revólver sem registro. A operação prendeu um investigado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Contratos superfaturados
O inquérito policial apurou que os investigados superfaturaram os preços de quatro contratos firmados pelo município de Bagé com uma cooperativa para a prestação de serviços de saúde. Os fatos ocorreram entre os anos de 2018 e 2024.
Os pagamentos apontados como indevidos à cooperativa contratada totalizaram mais de R$ 7 milhões em prejuízo ao erário. A apuração revelou que pelo menos dois indivíduos que já passaram pela pasta receberam valores da cooperativa contratada.
Gestor também recebeu valores
Além disso, no período de 2018 a 2022, o gestor da cooperativa contratada recebeu da própria instituição o total de mais de R$ 3,5 milhões, além de outros valores expressivos por intermédio de empresas ligadas à cooperativa.
Os investigados poderão responder pela prática de crimes de peculato, lavagem de dinheiro, modificação ou pagamento irregular em contrato administrativo e de associação criminosa.
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